Você sabia que o Brasil já passou a marca de 5,3 milhões de domínios registrados sob a extensão .br? Segundo dados oficiais do NIC.br divulgados em 2024, nosso país ocupa a 6ª posição entre os domínios de país mais populares do mundo. Isso é mais que toda a população da Nova Zelândia tendo seu próprio site!
Mas aqui vai uma verdade que pode te surpreender: 82% dos domínios registrados por brasileiros terminam em .br, de acordo com uma pesquisa da TELETIME News. Isso mostra uma preferência nacional raramente igualada em outros países. E o mais legal? Cada registro custa apenas R$ 40 por ano através do Registro.br – um dos valores mais baixos do mercado mundial.
Neste guia, vamos mergulhar em dados reais de instituições como a ICANN, Registro.br e pesquisas do mercado brasileiro para entender exatamente como funciona o registro de domínio na internet. Vou explicar tudo de forma simples, desde o processo técnico até como proteger sua marca contra os famosos “grileiros digitais”. Preparado para descobrir os segredos que ninguém te conta?
Pensa assim: se a internet fosse uma cidade gigante, seu domínio seria o endereço da sua casa. Simples assim! Mas tem uma diferença bem importante entre domínio e hospedagem que muita gente confunde.
O domínio é só o endereço (tipo www.seusite.com.br), enquanto a hospedagem é a casa em si, onde você guarda todos os móveis (arquivos, imagens, vídeos). É como ter o endereço “Rua das Flores, 123” versus ter a casa construída nesse endereço. Entendeu a diferença entre domínio e hospedagem?
Agora vem a parte mais interessante: segundo o relatório anual da WIPO de 2017, um terço dos 3.074 casos de disputas analisados envolveram cybersquatting – pessoas registrando domínios de marcas famosas para vender mais caro depois. É tipo comprar um terreno na frente da praia sabendo que alguém vai querer construir ali!
Sabe quando você digita um site e ele aparece magicamente? Isso acontece graças ao DNS (Sistema de Nomes de Domínio). Vou explicar de um jeito super simples!
Imagina que cada site na internet tem um número de telefone gigante, tipo 192.168.1.1. Seria impossível decorar todos esses números, né? O DNS funciona como a agenda do seu celular – você salva “João” e não precisa decorar o número dele. Da mesma forma, você digita “google.com” e o DNS traduz isso para o número real do servidor.
O mais impressionante? Existem apenas 13 servidores raiz de DNS no mundo inteiro, segundo informações da ICANN. Esses servidores são tipo os chefões que sabem onde está todo mundo na internet. E olha que legal: o Brasil tem servidores do Registro.br espalhados não só aqui, mas também nos Estados Unidos, Europa e Ásia!
Vamos ao que interessa: como registrar seu domínio na prática? É mais fácil que pedir comida no app!
Primeiro, você precisa pensar num nome. Mas calma, tem umas dicas importantes aqui. Segundo dados do Super Domínios, 4.619.563 domínios .com.br já estão registrados – é o campeão absoluto no Brasil. Isso significa que nomes simples provavelmente já foram pegos.
Minha dica? Seja criativo mas mantenha simples. Evite hífens, números confusos e palavras difíceis de soletrar. Lembra que as pessoas vão ter que digitar isso!
Você sabia que existem mais de 130 opções de domínios .br? Tem .com.br para comércio, .net.br para provedores de internet, .adv.br só para advogados (com 43.852 registros ativos!), e até .eco.br para sites sobre meio ambiente com 9.113 domínios ativos.
O preço? No Registro.br é sempre R$ 40 por ano para domínios .br. Já os internacionais variam bastante – um .com pode custar de R$ 50 a R$ 100 por ano dependendo do registrador.
O processo é assim: você entra no site do registrador (tipo Registro.br, GoDaddy, HostGator), pesquisa se o nome está disponível, adiciona ao carrinho e paga. Pronto! Em minutos o domínio é seu.
Mas atenção: domínio é como aluguel – você precisa renovar todo ano. Se esquecer, pode perder para outra pessoa!
Aqui vem uma parte que pouca gente sabe. A internet não é terra de ninguém – tem uma organização chamada ICANN (Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números) que coordena tudo isso globalmente.
A ICANN é tipo a “ONU dos domínios”. Ela não controla diretamente, mas coordena para que não tenha bagunça. É ela que garante que quando você compra um domínio, ninguém mais no mundo pode ter o mesmo.
E o mais surpreendente? A segurança das chaves mestras do DNS mundial é guardada por 7 pessoas, conhecidas como “Trusted Community Representatives”. Elas se reúnem a cada 3 meses em locais ultra-seguros nos Estados Unidos para manter o sistema funcionando. Parece filme de espião, mas é real!
No Brasil, quem cuida dos domínios .br é o NIC.br, uma entidade sem fins lucrativos. Legal né? O dinheiro dos registros é usado para melhorar a internet brasileira, não vai para o bolso de nenhum empresário.
Vou ser bem direto aqui: nem todo registrador é igual. Alguns oferecem domínio por R$ 4,99 no primeiro ano (como a HostGator), mas cuidado com o preço de renovação que pode subir para R$ 89,99!
Segundo uma pesquisa do site “Tudo sobre Hospedagem de Sites” de 2025, os preços médios no Brasil são:
Uma informação importante sobre o Registro.br que administra os domínios brasileiros: eles oferecem recursos de segurança como autenticação em duas etapas e DNSSEC inclusos no preço. Isso é tipo ter alarme e câmera de segurança de graça na sua casa digital!
Sabe o que é cybersquatting? É quando alguém registra um domínio com o nome da sua marca só para te vender mais caro depois. E olha só: o Brasil teve um aumento de 75% nos casos em 2017 comparado a 2016, segundo dados da WIPO.
Um caso famoso envolveu o Mercado Livre tentando recuperar o domínio “meliflex.com.br”. Teve que ir para o SACI-Adm (Sistema Administrativo de Conflitos de Internet) resolver a disputa. O processo administrativo leva em média 45 a 90 dias, bem mais rápido que a justiça comum que pode levar anos!
A estratégia é simples mas muita gente ignora: registre variações do seu domínio! Se você tem o .com.br, pegue também o .com, o .net.br, e até versões com erros de digitação comuns. É melhor gastar R$ 200 por ano em domínios extras do que perder clientes ou ter sua marca prejudicada.
Tem também o typosquatting – quando registram seu domínio com erro de digitação proposital. Tipo “gooogle.com” em vez de “google.com”. Segundo a Hostinger, esses domínios falsos são usados para roubar dados ou espalhar vírus.
Agora vem a parte mais revolucionária: os domínios Web3! São domínios tipo .eth, .crypto, .nft que funcionam na blockchain. A diferença? Você compra uma vez e é seu para sempre – não precisa renovar todo ano!
O Ethereum Name Service (ENS) já tem mais de 300.000 domínios .eth registrados. O preço varia conforme o tamanho do nome – quanto menor, mais caro. Um domínio de 3 letras pode custar milhares de dólares!
Mas por que isso importa? Esses domínios servem como seu endereço de carteira de criptomoedas. Em vez de compartilhar aquele código gigante tipo “0x3bsfjbk234basf8iwerb”, você pode usar “seunome.eth”. Bem mais fácil, né?
O Brasil está acompanhando essa tendência. Segundo dados do IPNews, tivemos um crescimento de 85% nas buscas por domínios .ai em 2023, mostrando que os brasileiros estão de olho nas novidades tecnológicas.
Vamos ser práticos agora. Aqui está exatamente o que você precisa fazer:
Parabéns, você registrou seu domínio! Mas não para por aí. Aqui estão os próximos passos cruciais:
Primeiro: Conecte à Hospedagem. Lembra da analogia da casa? Agora você tem o endereço, precisa construir a casa. Escolha uma hospedagem confiável e configure os DNS para apontar seu domínio para lá.
Segundo: Crie Emails Profissionais. Nada passa mais credibilidade que um email @seudominio.com. A maioria das hospedagens oferece isso incluso ou por um valor pequeno adicional.
Terceiro: Monitore sua Marca. Configure alertas no Google para saber quando alguém menciona sua marca. Use ferramentas para verificar se alguém registrou domínios parecidos com o seu.
Depois de toda essa jornada, aqui vai a real: um domínio não é só um endereço na internet. É sua identidade digital, sua marca, seu patrimônio virtual. E considerando que custa menos que uma pizza por mês, é um dos melhores investimentos que você pode fazer.
O mercado brasileiro de domínios cresceu de 3,8 milhões em 2016 para mais de 5,3 milhões em 2024. Isso mostra que cada vez mais pessoas e empresas entenderam a importância de ter sua presença online garantida.
Mas lembra sempre: registrar o domínio é só o começo. Proteger contra cybersquatting, renovar na data certa, e construir uma presença online sólida – isso é que transforma um simples endereço em um negócio de sucesso.
E o futuro? Com domínios blockchain, inteligência artificial mudando como buscamos na internet, e a Web3 se desenvolvendo, ter seu pedaço digital garantido nunca foi tão importante. Seja o .com.br tradicional ou um .eth futurista, o importante é começar.
Então, que tal parar de adiar e registrar aquele domínio que você está pensando há meses? Com as informações deste guia, você tem tudo que precisa para tomar a decisão certa. E lembra: no mundo digital, quem chega primeiro leva – literalmente!
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